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FAQs sobre o Curso de Estudos Asiáticos

Sendo a LEA o núcleo diretamente associado aos alunos do curso de Estudos Asiáticos, visto ser uma organização comprometida apenas por alunos do mesmo, a Liga é frequentemente contactada por motivos de questões e dúvidas envolvendo este curso da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

De forma a facilitar a pesquisa para futuros alunos, como para alunos a frequentar o curso, apresentamos em baixo respostas para as perguntas mais frequentes.

A escolha de cadeiras é totalmente livre?

A licenciatura em Estudos Asiáticos integra 3 Unidades Curriculares obrigatórias, 12 Unidades Curriculares de línguas estrangeiras (72 ECTS), 13 Unidades Curriculares de opção condicionada em Ciências Sociais e Humanas (Sociedades, Economias, Políticas) (48 ECTS) e em Ciências Sociais e Humanas (Culturas) (30ECTS), 2 Unidades Curriculares de opção livre (12 ECTS) bem como um estágio curricular a frequentar no último semestre.

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A licenciatura integra três disciplinas obrigatórias, normalmente feitas no primeiro semestre do primeiro ano, sendo as cadeiras introdutórias (Fontes e Métodos para Estudos Asiáticos, Introdução aos Estudos Asiáticos, Introdução à Geografia da Ásia), adicionalmente durante os 3 anos da licenciatura é necessário ter 2 cadeiras de línguas asiáticas por Semestre, uma "obrigatória" e uma "alternativa", sendo que uma delas será "obrigatória" no sentido em que deverá permanecer a mesma desde o 1º Semestre do 1º Ano até ao fim da licenciatura. No entanto, a outra opção de língua será considerada "alternativa" a partir do momento em que for alterada para outra língua.

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Por exemplo: Se um aluno escolheu Chinês e Japonês ao entrar na faculdade, mas decide ter Árabe ao invés de Japonês no ano seguinte, poderá faze-lo, mas se no 3º ano decidir mudar novamente de língua, por exemplo, para Turco, apenas poderá trocar de Árabe para Turco, sendo que Chinês se tornou a língua obrigatória.

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Para além das três disciplinas introdutórias obrigatórias, o resto do curso é livre no sentido em que as escolhas das cadeiras dentro dos grupos são feitas pelo aluno.

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Ou seja, as Unidades Curriculares de cada grupo (Culturas/Sociedades, Economias, Políticas) são escolhidas pelo aluno em si, sendo ele que cria o seu próprio horário e plano académico dentro dos parâmetros apresentados.

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Image by Ruben Hutabarat

Todas as cadeiras se encontram disponíveis?

A licenciatura em Estudos Asiáticos tem um largo número de cadeiras opcionais divididas por diferente áreas de integração. No entanto nem todas as cadeiras estão disponíveis e isto pode variar de ano para ano.

Ainda assim, as cadeiras mais frequentemente abertas são:

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  • Grupo de Línguas Estrangeiras: Árabe, Chinês, Coreano, Hindi, Japonês, Persa, Turco.

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  • Grupo de Ciências Sociais e Humanas (Sociedades, Economias, Políticas):  A Ásia: Espaços e Tempos Globais;  A Ásia nas Políticas Externas Lusófonas Contemporâneas; A China Antiga e Imperial; A China Imperial (Ming e Qing); A China Republicana e Comunista; A Coreia: passado e presente;  Índia Medieval e Contemporânea; Economias e Sociedades da Ásia Contemporânea; O Islão Asiático: passado e presente; O Japão: passado e presente; O Sueste Asiático: Passado e Presente; Sistemas Políticos Comparados na Ásia Contemporânea; História de Macau: Passado e Presente; O Irão: Passado e Presente.

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  • Grupo de Ciências Sociais e Humanas (Culturas): Culturas Islâmicas Asiáticas; Culturas da Índia; Culturas da China; Cultura Japonesa; Cultura Coreana; Culturas do Sueste Asiático; Introdução às Literaturas Asiáticas; Introdução às Artes Asiáticas; Introdução às Religiões da Ásia; Introdução às Filosofias da Ásia; Culturas do Irão.

Menina viajando

Existem estágios, intercâmbios e oportunidades? 

Os programas de estágio para o curso de Estudos Asiáticos teve o seu inicio há relativamente pouco tempo, pelo que ainda existem poucas opções de entidades de acolhimento, ainda que exista a possibilidade de ser o aluno a escolher ou sugerir a entidade onde queira estagiar.

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Quanto à mobilidade internacional existem várias bolsas para os alunos poderem ter a experiência de estudar fora de Portugal, seja através da faculdade, as devidas embaixadas ou outros.

Consultar: https://www.letras.ulisboa.pt/pt/cursos/licenciaturas-1-ciclo

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Por último, como intermediário entre várias entidades e a Faculdade e os seus alunos, o curso apresenta várias atividades e eventos de terceiros, que vão ao encontro dos interesses dos alunos. 

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Preciso de já saber a língua?

Não! Ainda que ter um conhecimento prévio da língua seja bem vindo, podendo facilitar a fluidez da aprendizagem da língua, as aulas de línguas são pensadas para principiantes com 0 conhecimento da língua em mente.

Vou aprender a língua de minha escolha fluentemente?

Na experiência de grande parte dos alunos que frequentam e frequentaram o curso, as aulas de línguas não permitem alcançar um nível de "fluência" que é ambicionado pelos alunos, no entanto, grande parte dos alunos podem dizer com confiança que permite alcançar as bases para uma aprendizagem mais aprofundada das mesmas. Adicionalmente, alunos que procuram focar o seu curso no ponto linguístico procuram muitas vezes aulas/curso extras fora da licenciatura de forma a aprofundarem a língua.

Quando são as inscrições no curso?

Especialmente para os interessados, no nosso calendário de eventos no Website temos todas as datas que necessitas para saber quando te deves candidatar.

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Preciso de saber inglês neste curso?

Ainda que a grande maioria das cadeiras seja lecionada em português, por causa da especificidade do curso e das matérias em si lecionadas, grande parte das fontes e leituras para as cadeiras são em inglês. Por isso, é altamente aconselhado que se tenha conhecimento de inglês suficiente para leitura e estudo. 

Dúvidas sobre a vida e papelada académica? 

Quais as saídas? Onde estão agora os licenciados no curso?

Os licenciados em Estudos Asiáticos desenvolvem atividades no campo da tradução e interpretação de línguas asiáticas, ou história, relações internacionais, ou no turismo, sobretudo cultural, entre outras.

Muitos dos licenciados em Estudos Asiáticos continuam a estudar, e a prosseguir nos seus estudos de forma a terem uma especialização, normalmente, dentro dos campos anteriormente mencionados.

Mariana Amaro, 2015-2017

Onde te encontras de momento?

Neste momento estou num estúdio de produção audiovisual, sou revisora e gestora de pré-produção. Faço a distribuição para os tradutores, recebo materiais das emissoras, faço revisão de conteúdos, entre outras coisas.

 

O curso foi uma mais valia? 

“Para que é que isto dá exatamente?”. Eu fui para o curso porque me pareceu muito abrangente, interessante e bem “construído”. Tínhamos o “voto na matéria”, ou seja, podíamos escolher sobre que partes da Ásia queríamos estudar. Porém, chegámos ao final e pensei: “E agora?” 
É um curso que, a meu ver, pede uma especialização posterior, um mestrado ou uma pós-graduação. Uma coisa boa do curso é que nos abre portas nos mais diversos sectores e nas mais diversas áreas. Desde relações públicas, relações internacionais, até turismo e comunicação. 
Gostei do curso e é um bom curso para quem realmente gosta dessa área, mas há que ter sempre em conta que é necessária uma “ajuda extra”. 

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Que conselhos deixas para os futuros alunos?

Sinto que o “Chinês” no meu currículo me abriu e continuará a abrir várias portas. Neste momento, aquilo que estou a fazer a nível profissional não tem nada que ver com o curso que tirei. Apesar de termos a parte da língua no curso, não tivemos propriamente cadeiras de tradução, linguística e gramática.
Mas, ao mesmo tempo, há certos documentários que nos passam pelas mãos que têm que ver com a Ásia e aí já consigo dar o meu input enquanto licenciada em Estudos Asiáticos.
Pode não ser uma mais valia direta para a minha vida profissional neste momento, mas há sempre situações em que acaba por ser útil.

Flávia Vieira, 2013-2015

Carla Mesquita, 2017-2020

Onde te encontras de momento?

De momento encontro-me no 2º ano do Mestrado em Estratégia no ISCSP.

 

O curso foi uma mais valia?

A grande questão que sempre se colocou foi qual seria a aplicabilidade do curso na vida profissional de quem o frequenta. A verdade é que observando o plano de estudos podemos ter a tendência de pensar que o facto de ser composto por Unidades Curriculares de História e de Cultura, faz com que seja um curso sem aplicabilidade no mercado de trabalho.

Até ao momento não posso afirmar que tenha sido uma mais valia uma vez que o ingresso no mercado de trabalho ainda não foi feito. Contudo, foi sem dúvida uma mais valia na conclusão do 1º ano de Mestrado, na definição do tema da dissertação e, ainda, no desenvolvimento de competências que virão a permitir obter destaque no mercado de trabalho se usadas de forma adequada.

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Que conselhos deixas para os futuros alunos?

Ter iniciado o Mestrado fez com que pudesse compreender que o curso foi fundamental para obter bases ao nível de línguas asiáticas e para obter conhecimentos ao nível da História e da Cultura que viriam depois a ser aprofundados e moldados às necessidades do mercado de trabalho com um ciclo de Mestrado. Por isso mesmo considero este um curso com uma utilidade intemporal e que faz com que se possa vir a ingressar posteriormente em várias áreas, mais específicas, onde se pode transportar os conhecimentos que foram obtidos em grau de Licenciatura.

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Onde te encontras de momento?

Não me encontro a trabalhar na área, nem em nada parecido. Sou team manager num contact center. 

 

O curso foi uma mais valia?

Sem dúvida que o curso foi uma mais valia. Deu-me um óptimo conhecimento sobre o mundo e uma cultura geral incrível e muitas oportunidades surgiram graças a esse know how.

 

Que conselhos deixas para os futuros alunos?

Vão estudar um ano no estrangeiro. Concorram para as bolsas das embaixadas. Pode não vos abrir muitas portas, mas dá-vos uma bagagem difícil de encontrar. Mas em termos de saídas profissionais, será preciso estudar muito mais do que tirar só a licenciatura ou, como muita gente fez, fazer mestrados em áreas nada a ver mas que possam ter interesses comerciais com países asiáticos. Mas se soubesse o que sei hoje, provavelmente teria feito outra licenciatura e talvez tivesse feito apenas o mestrado em estudos asiáticos. Mas não me arrependo e adorei todas as cadeiras e aulas.

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Estamos no processo de contactar mais antigos alunos para partilharem a sua experiência!

És antigo aluno de EA?​

Porque deves escolher Estudos Asiáticos?

Se estás em dúvida se Estudos Asiáticos são para ti, nesta curta secção oferecemos te as opiniões de alguns dos nossos alunos, e algumas das razões para escolheres o nosso curso!

Japanese Lanterns

O mundo asiático está a crescer

Não podemos negar que a ordem económica que gere o globo está a mudar o seu curso. Cada vez mais podemos observar que todo o continente Asiático se encontra em expansão económica, e ganha maior importância em decisões globais. Porque não aproveitar esta oportunidade? 

Maria Cavaquinho, 3º Ano

Um curso dinâmico

Estudos asiáticos é um curso ainda muito pouco conhecido, no entanto, acredito que a sua importância vá crescer e por isso é uma mais valia poder dizer que somos licenciados em Estudos Asiáticos. Pessoalmente, adoro o facto do curso ser tão multifacetado e não apenas com uma vertente que o pode tornar aborrecido. Podemos aprender línguas consideradas não tão frequentes, aprender sobre a história de países tão diferentes do nosso, e ainda conhecer o mundo atual, a política e a economia dos países asiáticos que cada vez mais têm um papel enorme na sociedade.

Daniela Sousa, 3º Ano

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